A gente usa a tecnologia para facilitar as nossas vidas. A cada dia, novas ferramentas e aplicativos são inventados e invadem nosso cotidiano sem pedir licença. Em contrapartida, “fazemos de tudo”, despendemos esforços para conseguirmos o tempo que a gente diz nunca ter, e quando conseguimos, lá estamos nós, presos e grudados como zumbis em nossos celulares, tablets e notebooks. A verdade é que cada vez mais estamos reféns da tecnologia.
A tecnologia e a falsa sensação de onipresença
Com a tecnologia, temos a vontade de querer estar em vários lugares ao mesmo tempo. Estarmos em um lugar e logo receber uma atualização de amigos que estão te convidando para outro lugar, e neste outro lugar ser chamado para um outro evento e assim por diante.
Querer estar “em todas” é uma das falsas sensações que a tecnologia nos provoca. No fim acabamos por não aproveitar nenhum momento em sua totalidade e talvez isto nos cause a sensação de constante ansiedade. Aquela sensação de que sempre algo está nos faltando.
Já parou para pensar que há tempos atrás essas sensações não existiam?
A tecnologia e a constante busca pelo novo
Esta enxurrada de informações acaba nos condicionando para sempre estarmos em busca do novo, de novo e de novo. Mal acabamos de comprar algo, e logo surge uma nova versão do mesmo produto. A mídia nos impõe direta ou indiretamente o que temos que possuir para estarmos “atualizados” com o mundo. Nosso círculo social nos sugere que devemos possuir certos bens para sermos aceitos, e por aí vai.
As relações humanas nunca mais serão como antes, tudo é mediado por ela. A tecnologia nos faz pensar que estamos mais próximos, quando na verdade, estamos mais distantes uns do outros.
Diga-nos, você também já teve essas sensações ou ainda nem se deu conta?