Novas tecnologias, redes sociais, aplicativos, gadgets, comunicação, comunicação e mais comunicação.
Na contramão de tudo que se vê por aí, já parou pra pensar o quanto essas facilidades da tecnologia podem tornar nossa vida um tanto mais chata?
Realmente é interessante se “comunicar” a todo instante? Deixar a direção das nossas vidas “nas mãos” de aplicativos ou programas que nos guiam em nossas tarefas cotidianas? Narrar a vida numa tela de computador ao invés de vivê-la de fato. Lembre-se, excesso de informação não significa acúmulo de conhecimentos.
Alguns problemas causados pelo uso excessivo da tecnologia
E para se ter uma noção mais real e até um tanto trágica, muitos estudos apontam novos distúrbios e doenças causadas pelo uso excessivo da internet, comparando-a até mesmo a algumas drogas.
- “Depressão de Facebook”,
- “Náusea Digital”,
- “Síndrome do Toque Fantasma”
Você já ouviu falar de alguns desses problemas e distúrbios? Provavelmente existem outros que ainda nem foram diagnosticados.
Parafraseando Mauro Segura em seu artigo do dia 26 de março de 2014 no site Meio e Mensagem:
“Será que precisamos mesmo disso? Será que precisamos ter aparelhos a nossa volta nos monitorando e dizendo o que fazer, para onde ir e vir? O Waze nos diz o caminho, o Whatsapp nos interrompe no melhor do almoço e o Tinder diz com quem devemos flertar.”
Iremos perder a emoção e a espontaneidade. A possibilidade de nos perder e descobrir um novo caminho será praticamente nulo.
A criatividade e a capacidade de imaginação serão reduzidas drasticamente. Iremos nos guiar apenas pela racionalidade dos dados que a todo o momento estará lá para nos guiar e dizer o que é mais correto fazer.
E para finalizar, fica um trecho de uma música da banda Legião Urbana que ilustra muito bem este cenário que poderá ser realidade num futuro próximo:
“Nos perderemos entre monstros da nossa própria criação”…